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Casarão do Carmo é reaberto em Mogi das Cruzes após reformas Espaço ficou fechado durante dez meses e agora foca na preservação da memória da cidade. Por Diário TV 1ª edição 28/09/2017 13h51 Atualizado há 3 horas Casarão do Carmo, em Mogi das Cruzes, é reaberto após reforma O Casarão do Carmo de Mogi das Cruzes foi reaberto nesta quinta-feira (28) após um período de dez meses de reformas. Agora, o espaço, que será aberto ao público nesta sexta-feira (29), passa a receber exposições. Toda a estrutura foi reformada e o investimento foi de R$ 115 mil. A restauração envolveu o piso, as paredes e o teto ganhou nova pintura. “Foi feita toda uma pesquisa para ver quais eram as camadas do barro, de mistura com sal e outros materiais, para fazer a taipa exatamente como foi feita na época da construção. A construção foi muito específica”, explica o secretário de cultura, Mateus Sartori. Também foram trazidas novas peças para o Museu Visconde de Mauá. Órgãos, e outros objetos musicais, uma cadeira portátil onde antigamente os nobres eram carregados pelos escravos e também a cruz que pertencia a torre da antiga Igreja do Rosário que foi demolida há muitos anos e onde hoje funciona um hotel no centro da cidade. No espaço Isaac Grimberg, que foi historiador e fotógrafo, estão as fotos e objetos que pertenciam a ele e fazem parte da história de Mogi das Cruzes. Uma das novidades é que a coordenadoria municipal de turismo agora vai funcionar aqui. “O Casarão passa a ter uma característica mais destinada à memória da cidade, ou seja, aquele espaço de eventos que tínhamos deixa de existir para ampliação do trabalho expositivo sobre a história do município.” A notícia da reabertura e as novidades agradaram. “É bom para a comunidade e para as crianças visitarem”, conta Carlos Eduardo da Silva. O Casarão do Carmo fica na Rua José Bonifácio, número 516, no Centro. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e, das 13h às 17h. A entrada é de graça. Parte da história de Mogi O Casarão do Carmo é uma obra do século XIX, em estilo colonial, feito em taipa de mão e taipa de pilão. O prédio é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Paisagístico (Comphap) desde 2012. O prédio foi erguido originalmente para servir de residência à importante família Bourroul. A partir dos anos 30, passou a abrigar diversas atividades culturais e comerciais, até que, na década de 80, foi desapropriado pela Prefeitura de Mogi da Cruzes. Desde então, passou a abrigar atividades culturais de diversos segmentos. O prédio possui área construída (e tombada) de 381,18 m². Os anexos somam 192,72 m². Já o terreno tem área total de 798,20 m².
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